1. |
Arrebatamento
03:44
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Fidedigno
Ao seu momento
Pela luz da fé
Ódio, léu e dor
O invés do ato bom
Limite póstumo
Terra morta que cai do céu
Sua bile: Aeon
Sou cruel, rabecão, boy
Trisal com daemon e chi do Prince, nível Rolls Royce
Meu 'uai' tem peso, empurra o rango de quem condói
É mais do mesmo; andei descalço, vim até aqui
Com a espada pendurada, um salve para o Dâmoclinho
Eu vi sua mãe chorando e hoje e ela tá feliz
Umbra nihil que deixa os poser bem no escuro
Nóis é sinistro
Minha língua é a trombeta pro seu arrebatamento, fi
Eu não tenho pressa, não preparo peripécia
Não dei nem confiança, pesquei no Aqueronte
Sua alma vem grelhada na aclamação do bonde
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2. |
Engolidor de Luz
03:55
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Nóis acaba com a vida
Mata a morte morrida
Esvazia seu bolso
E enche tudo de novo com brita
Aparato do vácuo
Que anula arrombado
Desafia seu sono
E prende o bucho na corda com ripa
O que eu destruo de bunda
Cê não come de arroz
Morbidez elegante
Com mesquinharia gratuita
Pela linha pintada
Com lamento esmaltado
Intervém na minha pica
E eu sumo com a chave do seu cadeado
Sem querer
Ofender
Mas já deu
De você
Vaza daqui, tu é menos que nada
Por querer
Corroer
Se fudeu
Foi você
Vaza daqui, tu é menos que nada
Não tem perdão
Sem esquecimento
Esse julgamento já vai acabar
Ferro e fogo
Poeira de amianto
Choro pelos cantos, a hora vai chegar
Sem perdão
Facho em desencanto
Choro, esquecimento
Vaza daqui, tu é menos que nada
Cimitarra tá no grau
Afiada em chifre de corno
Prédios a sucumbir
Ao silêncio ensurdecedor
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3. |
Bom Dia é o Caralho
02:37
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Falha sim, se tu te entrega
Eu não aguento mais
Vou mandar tomar no cu
Coração em Côte d'Azur
Linguini
Falha sim, se tu te entrega
Eu não aguento mais
Pa para para pa pa pa para de sonhar
No Brasil, não dá
Acordou? Vai penar
Não
Vou saber
Parecer
Que não sei de nada
E que agora
É justo receber
Se é anormal, bizarro, atroz
O escracho vira filme
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4. |
Brasileiro
03:03
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Ao meu lado não vai
Amargura não sai
Teu cu trancou na gleba
Penúria dos sete gols
O bom e velho épico
Caloteiro
Inconsequente
Desesperado
Rangendo os dentes
O seu maior medo
O seu pesadelo
É minha canção de ninar
Ei
Vem nadar
Ei
Vem
Brasileiro
Inconsequente
Desesperado
Rangendo os dentes
O seu maior medo
O seu pesadelo
É nossa canção de ninar
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5. |
Indelével
04:09
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Líquido seminal
Pupilas em trevas
Pesadelos de uma mente culpada
Queimando buracos no vácuo do amor
Mórbido e torpe
Brandindo o estandarte do fim
Conjunturas do prazer partilhado
Moléculas mortas coagulam no chão
Indelével, ai de ti
Pega fogo, passa por mim
Segura a mão do pai
Pois agora a chuva cai
Universo, ai de mim
Flecha quente passa por ti
Seruga a mão do pai
Pois agora a chuva cai
Porque agora a chuva cai
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6. |
Cuspe da Eternidade
04:04
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Morri
Asceta, arreda o cu
Mal em exercício
O mundo ardeu, sem luz
Rasga o véu, sem par
Entra, mas não sabe
Como vai sair
Tez a refletir
Cinzas
Lisas
Voai!
Minha serpente alada
Em flores é coroada
A tentação encarnada
É imortal, tá?
Rasga o véu, sem par
Entra, mas não sabe
Como vai sair
Tez a refletir
Rasga o véu sem par
Rumo ao fracassar
Emparede-se
Mundo a colidir
Mesmo em honra o mal tocou
E no
Fim da estrada, há dor
Então
Na peste, há, sim, rancor
Ido
Mortos em torno do alguém
Síncope aos moldes da lei
Anêmico, estéril e feio
Cheio de droga na veia
Mísero grão de areia
Chega mais perto pra ver
Tudo que eu quero é vencer
O tempo e o espaço também
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7. |
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Dexesvim roubá meu rim
Mijar sem dó no bisturi
Eu fico puto, eu xingo sim
Dez mil histórias como a minha
Um rombo em marte, um tombo em si
Dou zero em dez, total.
Horrível
O meu sorriso emana o breu
Ter atenção me causa efeito inverso
Tô empolgado a ponto de recesso
O meu sorriso é como o seu
O meu sorriso emana o breu
O meu entusiasmo já morreu
A minha alegria se fudeu
O meu sorriso emana o breu
Que que tem gostar do trem?
Sei lá
Sem palavras pra dizer
O quanto cansa sobreviver
Eu tô puto, triste, pobre
Vivo? Talvez
Talvez
Mais e mais e mais e não dá pra voltar
Zolpidem, Voltaren
Café no bule, um 2 na pen
Agora é pra correr
O sol já vai nascer
O fim se aproxima
Pra onde vai você?
Virado igual um carro em Paris
O coração batendo a mil
Parece que o natal azedou
Que papelão!
Mais um que tá de saco cheio
Eu vou tentar sumir
Que pena, dá trabalho
Deixa quieto
Vou dormir
Eu tô de saco cheio
Eu vou tentar sumir
Que pena, dá trabalho
Deixa quieto
Vou dormir
Sem palavras pra dizer
O quanto cansa sobreviver
Eu tô puto, triste, pobre
Eu tô vivo? Talvez
Talvez
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8. |
Mais Lindo Que As Rosas
03:33
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Eu já vi o ruim ni nóis
Olha pra minha cara vê se os olho vai brilhar
Brilha não; tá vermelho
Brilha não
Bicho, eu senti o tapa; uma arroba
Ichi San Shi nas poucas e boas
Já sucumbi, tá bom? Não tem honra
Toma meu tempo e paga minhas conta
Ops! Se deu mal, dichavo a demanda
Manda pra cá que o pai toma conta
Réu de Mont Blanc é réu de mão suja
Foda sem touca, túrgida, imunda
Eu já não sei
O que fazer
Quando eu me sento em meio ao arvoredo
Se é pra plantar
Ou pra colher
Espero um dia, morto, ainda poder
Voltar mais lindo que as rosas
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9. |
Rabecão
02:04
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- instrumental
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